5 de julho de 2012

Equipe do Papo de Cinema é entrevistada pela Rede Super

Oi gente!

A entrevista que falamos no post de baixo já está disponível!

Entre na aba "Tá na rede!" e confira!
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A equipe do Papo de Cinema foi entrevistada pelo programa Balaio, da Rede Super, nesta quinta, 05 de julho. O apresentador Alex Passos esteve pessoalmente com o grupo para gravação da matéria.

Alex conversou sobre as expectativas no início do processo de produção do Papo, as dificuldades e desafios, sobre a apresentação do projeto aos colegas e professores e acerca da apresentação e defesa no Expocom 2012. Ele também quis saber, é claro, da sensação de concorrer com produtos de todo sudeste e vencer. Não vamos contar muito. O melhor mesmo é assistir ao Balaio.

O programa de Alex Passos é exibido aos sábados às 15h pela Rede Super – Canal 21 UHF em BH, 22 da Oi TV e 23 da Net. Lembrando que a matéria com a equipe do Papo de Cinema deve ir ao ar dia 14 de julho.

17 de março de 2012

Revista Digital Papo de Cinema - 1ª Edição

Antes de ler a Revista Digital Papo de Cinema, temos uma novidade para você!

O programa radiofônico Papo de Cinema - embrião da Revista Digital - levou o Prêmio Expocom 2012!

Veja mais na Página "RÁDIO"
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Com vocês: A 1ª Edição da Revista Digital Papo de Cinema!


Fruto de um semestre de pesquisas, entrevistas, análises, encontros e desencontros, a RD Papo de Cinema chega até você com um visual muito confortável.
As matérias foram elaboradas a fim de levantar reflexões, por isso, sua participação é muito importante. Deixe seu comentário!



Clique na imagem abaixo e boa leitura!


Papo de Cinema: sua sessão pipoca, agora na web!



A publicidade veiculada nesta revista não tem compromisso comercial.
Trata-se de uma publicação universitária e tais espaços são necessários
para a composição da peça editorial.

Se você é empresário e tem interesse em apoiar este projeto, entre em
contato pelo e-mail: papodecinema@gmail.com ou no Twitter pelo @papodecinema1

10 de julho de 2011

Gran Torino - O filme do mês de julho

Um “muito obrigado” especialíssimo aos nossos primeiros leitores! Vocês votaram e escolheram o filme do mês!
Não teve pra ninguém, dirigido por Clint Eastwood, “Gran Torino” levou a maioria dos votos e terá sua vez aqui no “Papo de Cinema”!

Gran Torino foi escrito por Nick Schenk e Dave Johannson, estreou nos cinemas americanos em 2008, no Brasil em 2009. Clint Eastwood dirigiu e atuou – com aquele jeitão conhecido de seu público. No filme, ele interpreta o viúvo, rabugento, anti-social e xenófobo polaco-americano Walt Kowalski. Seus filhos, já casados, preferiam que Kowalski deixasse a casa e fosse para um “retiro para idosos”. Mas, o veterano da Guerra da Coreia não deu o braço a torcer, nem daria mesmo. Assim o faz com todas as outras coisas, como sua rejeição quando vê que o filho comprou uma Toyota. É nacionalista, trabalhou na Ford. O que menos queria era ver um filho dirigindo um carro importado, pior sendo asiático.
Aposentado, vive dando reparos no jardim e nas instalações da velha casa. Outro passatempo, o preferido dele, é lustrar o carro que dá nome ao filme: um Gran Torino, 1972. Depois, senta-se à varanda e saboreia uma cerveja gelada – ou várias. Mas, essa aparente calmaria no mundo comum de Walt ficava cada vez menor. O bairro havia se distanciado do estilo de vida americano, fora tomado por imigrantes asiáticos. São alguns deles que mudarão definitivamente a rotina do veterano. Os irmãos Thao e Sue, da etnia hmong, vão ganhando aos poucos a confiança do veterano, que, também vai cedendo e se deixando levar pela socialização com outra cultura. Isso depois que Thao tentou roubar a jóia sobre-rodas de Walt. É aí que ele se revela um homem mais humano, deixa um pouco de lado a armadura de xenofobia que trouxe da Guerra e perdoa o garoto – não de graça, mas enfim. Mas, o fato é que o durão Walt Kowalski vai se refazendo ao longo do filme.

Chega não é mesmo? Ainda há muita coisa pra se discutir acerca desse filmaço do Clint Eastwood e companhia.

Observe também:
Como se dá a relação do heroi, Walt, com o jovem padre;
Como ele se porta ao participar de uma festa na casa dos vizinhos estrangeiros;
E como Walt, Thao e Sue se tornam mentores uns dos outros.

Aproveite o friozinho e marque uma sessão pipoca com os amigos na sua casa! Alugue ou empreste “Gran Torino”, vai valer a pena.

Veja os prêmios deste filme: Awards

31 de maio de 2011

A era do rádio - O filme do mês de junho

Discutir acerca de cinema e rádio foi para o grupo algo muito prazeroso. Durante a exposição das ideias, bem como a argumentação de cada um em defesa de sua tese, o consenso indicou o melhor caminho para desenvolvermos o projeto para o programa de rádio, produto final proposto pelo Trabalho Interdisciplinar de Graduação III.

Optamos por trabalhar a influência e a participação do rádio – em sua fase dourada[1] – na vida das pessoas, com base no filme A era do rádio, do diretor norte americano Woody Allen, do ano de 1983.

Além de dirigir o filme, Allen também narra a história. Permeada de casos verídicos e fictícios do alter ego do diretor, o filme remonta episódios de sua infância, vivida num bairro de Nova Iorque e interpretada pelo ator mirim Seth Green. Tudo isso cadenciado pelas lembranças que Allen tinha da época em que o rádio exercia papel fundamental na sociedade como meio de comunicação, entretenimento e informação.  O diretor trouxe isso para o filme traçando um paralelo entre as músicas marcantes da época e a significação que cada uma tinha para sua vida e na vida do seu núcleo familiar, o que se aplica também no que diz respeito à representação dos programas daquele tempo no filme.

A comédia de Woody Allen endossa muito bem a escolha do nosso tema – a participação do rádio no cotidiano das pessoas –, à medida que apresenta o círculo familiar do protagonista a quem assiste ao filme. Cada componente do núcleo familiar do herói se atém, especificamente, a uma faixa de horário, cada um ouve o programa com o qual se identifica. É válido lembrar também que, em algumas ocasiões, a família se reunia para ouvir o rádio, isto é, independente das preferências de cada um acerca da programação, havia sempre uma atração que fazia do rádio o centro das atenções para todas as pessoas daquela família.


[1] A televisão ainda não existia e a mídia radiofônica se mostrava como principal veículo de comunicação na década de 40. No filme, o relato da fase dourada do rádio é, precisamente, no ano de 1943.